Os processos inerentes à cultura informacional: análise das definições utilizando o iramuteq e o voyant-tools
Contenido principal del artículo
Resumen
Introdução: A cultura informacional é formada por elementos que objetivam a instrução contínua do modo como indivíduos, grupos e organizações lidam com a necessidade informacional em diferentes atividades humanas, como estimuladora de comportamentos voltados à informação. Objetivo: Discutir quais processos estão presentes na cultura informacional. Metodologia: Realizou-se mmm levantamento bibliográfico para uma revisão seletiva de incursão inicial, realizando-se nestas buscas e recuperação de artigos científicos para a identificação da menção ao termo 'cultura informacional', considerando-se ao menos, uma ocorrência. Tais consultas foram realizadas na Base de Dados em Ciência da Informação - BRAPCI. Visando desenvolver o quadro teórico sobre o tema, buscas de textos sobre cultura informacional foram realizadas em uma biblioteca de uma universidade. Além disso, a organização dos dados obtidos nas definições dos documentos foi agregada ao IraMuTeQ e ao Voyant-Tools, intencionando produzir informações sobre ocorrência e coocorrência dos termos. Resultados: Identificouse a recorrência das palavras presentes nos textos completos e nas definições de cultura informacional, com destaque para a questão da utilização e uso, da valorização, da presença do conhecimento e da informação. Conclusão: Parte do que foi possível identificar no quadro teórico se revela evidente na recorrência das palavras representativas dos textos e nas próprias definições. O que gera mmm questionamento sobre a ênfase que as discussões sobre cultura informacional tomaram nos textos localizados na BRAPCI, evidenciando que os processos mencionados como mais recorrentes são os secundários, os quais são voltados ao uso ou utilização da informação.
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Citas
Alves, A., & Barbosa, R. R. (2010). Influências e barreiras ao compartilhamento da informação: uma perspectiva
teórica. Ciência da Informação, 39(2), 115-128. https://brapci.inf.br/index.php/res/v/17267.
Alves, C. A., & Duarte, E. N. (2014). Cultura e informação: uma interface complexa e definidora na vida das
organizações. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 10(1), 2-20. https://brapci.inf.br/
index.php/res/v/4563.
Cavalcante, L. de F. B. (2007). Cultura informacional no processo de inteligência competitiva: uma análise das
questões comportamentais e éticas do contexto organizacional (Bacharel Em-Biblioteconomia). Universidade
Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências – Marília.
Choo, C. W. (2003). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar
significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora Senac.
Choo, C. W., et al. (2008). Information culture and information use: an exploratory study of three organizations.
Journal of the American Society for Information Science and Technology, 59(5), 792-804. http://choo.fis.
utoronto.ca/FIS/ResPub/JASIST2008preprint.pdf
Cuevas-Cerveró, A., Marques, M., & Paixão, P. B. S. (2014). A alfabetização que necessitamos: informação e
comunicação para a cidadania. Informação & Sociedade: Estudos, 24(2). https://brapci.inf.br/index.php/
res/v/91881.
Cunha, M. B., & Cavalcanti, C. R. O. (2008). Processo. In Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília:
Briquet de Lemos.
Davenport, T. H., & Prusak, L. (1998). Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso
na era da informação. São Paulo: Futura.
Ginman, M. (1987). Information culture and business performance. IATUL Quarterly, 2(2), 93-106.
Holzmann, E. R. F., Silva, H. F. N., & Pinto, J. S. P. (2015). As teorias da criação do conhecimento organizacional e
o processo de produção do conhecimento na terapia comunitária. Perspectivas em Gestão & Conhecimento,
(1), 19-30. http://www.periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc/article/view/17122.
IRaMuTeQ (2024). Tutorial para uso do software de análise textual IRAMUTEQ. http://www.iramuteq.org/
documentation/fichiers/tutoriel-en-portugais.
Johnson, A. G. (1997). Dicionário de Sociologia: Guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Kaplan, D., & Manners, R. A. (1975). Teoria da cultura. Rio de Janeiro: Zahar.
Korinska, O. O. 2024. Information cultura as a key aspect of profissional competence of future tranlators. Zhytomyr
Ivan Franko State University Journal. Pedagogical Sciences, 13 (114), pp.105-117. http://pedagogy.visnyk.
zu.edu.ua/article/view/295078.
Lin, H. (2007). Effects of extrinsic and intrinsic motivation on employee knowledge sharing intentions. Journal
of Information Science, 33(2), 135-149. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0165551506068174.
Lomachinskyi, B. (2023). Information Culture in the Library: Challenges Of Digitalization. Library Science.Record
Studies. Informology, 4, 75-83. https://journals.uran.ua/bdi/article/view/294077.
Luccas, T. M. L., & Damian, I. P. M. (2022). O papel da comunicação no processo do compartilhamento do
conhecimento no ambiente organizacional. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, 15, 106-
https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/39520/33447
Macedo, S. M. S., & Barbosa, R. R. (2013). Gestão da informação, da tecnologia da informação e comportamentos
e valores relativos à informação em instituições de ensino superior (IES) de Belo Horizonte. Brazilian Journal
of Information Science, 7(Número Especial), 137-153. https://brapci.inf.br/index.php/res/v/14425.
Macie, G. C., Madio, T. C. C., & Grácio, J. C. A. (2023). Cultura Informacional Consentânea com a Preservação
Digital de Documentos Arquivísticos: uma viragem necessária no contexto moçambicano. InCID: Revista
de Ciência da Informação e Documentação, 14(1), 173-191. https://brapci.inf.br/index.php/res/v/225520.
Marteleto, R. M. (1995). Cultura informacional: construindo o objeto informação pelo emprego dos conceitos de
imaginário, instituição e campo social. Ciência da Informação, 24(1).
Ortoll Espinet, E. (2004). Competencias profesionales y uso de la información en el lugar de trabajo. El Profesional
de la Información, 13(5), 338-345. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=1000537
Otuza, C.O, Akintayo, O.A & Alegbeleye, O.A. (2021). Influence of Information Culture on Job Satisfaction of
University Registry Personnel in South-West, Nigeria. Information Impact: Journal of Information and
Knowledge Management, 12(2), 1-16. https://dx.doi.org/10.4314/iijikm.v12i2.1
Ponjuán-Dante, G. (2007). Gestión de información. Dimensión e implementación para el éxito organizacional.
Gijón: Trea.Sinclair, S., & Rockwell, G. (2016). Ferramentas Voyant. Rede. http://voyant-tools.org/.
Valentim, M. L. P. (2010). Ambiente e fluxos de informação. In Ambientes e fluxos de informação. (pp. 13-22).
São Paulo: Cultura acadêmica.
Wilson, T. D. (1997). Information Behaviour: An Inter-Disciplinary Perspective. British Library Research And
Innovation Report, n. 10. https://www.researchgate.net/publication/222306132_Information_Behaviour_
an_Interdisciplinary_Perspective
Woida, L. M. (2016). A cultura informacional na documentação. Jundiaí: Paco Editorial.
Woida, L. M. (2008). Cultura informacional um modelo de realidade social para a inteligência competitiva
organizacional. In M. L. P. Valentim et al. (Org.), Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da
gestão da informação (pp. 93-115). São Paulo: Cultura acadêmica.
Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso